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Cosméticos

Mary Kay quer profissionalizar gestão de consultoras

Micheli Rueda (mrueda@brasileconomico.com.br)
22/07/11 18:42

Sempre focada em incrementar o plano de carreira de suas consultoras, a Mary Kay aposta agora na tecnologia para elevar os ganhos e melhorar a estratégia de negócios de suas vendedoras.

Com atuação no setor de vendas diretas de cosméticos, a empresa de origem americana lançou neste mês uma ferramenta online de gestão de negócios. O aplicativo fica disponível em um site de acesso exclusivo às consultoras.

"As consultoras conseguem visualizar um histórico completo de vendas, planejar futuras compras, saber sobre promoções e quanto falta para atingir determinada meta, além de poder consultar o desempenho do time", descreve Rosana Bonazzi, diretora de vendas da Mary Kay.

O programa possibilita ainda que as consultoras e diretoras - consultoras que alcançam altos níveis de vendas - exerçam um papel gerencial mais efetivo, interferindo nos processos e aumentando a eficiência e a lucratividade de toda a sua equipe.

Mas antes de disponibilizar a ferramenta às consultoras, a Mary Kay manteve por três meses um projeto piloto com mais de 300 vendedoras, responsáveis por ajudar a empresa a adequar o aplicativo às necessidades do Brasil.

Das 70 mil consultoras ativas no país, 20 mil já aderiram ao "Meu Negócio", como é chamada a ferramenta virtual.

"Com uma navegação intuitiva, o feed back foi positivo. Tivemos pelos menos 200 mil acessos somente neste mês", disse Rosana.

Sem revelar o investimento específico para este projeto, a diretora de vendas lembra que a Mary Kay pretende investir entre R$ 70 e R$ 75 milhões neste ano no Brasil.

"Queremos favorecer o empreendedorismo, oferecendo um negócio profissionalizado, organizado e lucrativo, como materialização do nosso compromisso em disponibilizar uma opção sólida de carreira independente", afirmou, em nota, Alvaro Polanco, diretor-geral da Mary Kay no Brasil.

Para apostar na informatização da gestão dos negócios das consultoras, a companhia levou em consideração que 90% das vendedoras faziam seus pedidos por meio de um computador, sendo que a Mary Kay também disponibiliza uma central de telefones para receber pedidos.

Pelo aplicativo, as consultoras também recebem orientações sobre estratégia de vendas, por meio de aulas online, e podem trocar informações com colegas de trabalho.

"O negócio Mary Kay não é só uma opção de renda extra, mas a oportunidade de um negócio independente", ressaltou Rosana.

Além do Brasil, México, Argentina e Uruguai também receberão o aplicativo "Meu Negócio" neste semestre.

Fonte:
http://www.brasileconomico.com.br/noticias/mary-kay-quer-profissionalizar-gestao-de-consultoras_104645.html

20/01/2012 às 17h38

Com desafios logísticos, Mary Kay cresce 40% no Brasil em 2011

Por Luciana Seabra | Valor

SÃO PAULO - Ainda pequena no gigante mercado brasileiro de vendas diretas, a americana Mary Kay cresceu 40% em faturamento no Brasil em 2011, um pouco abaixo dos 45% previstos para o ano. Em 2010 o avanço tinha sido de 50%.
Assim como as concorrentes Avon e Natura, a empresa teve dificuldades logísticas no ano. Foi difícil garantir a qualidade da operação ao mesmo tempo em que ampliava a estrutura, com mudança da sede de São Paulo para Barueri, e crescimento do quadro de funcionários diretos - de 60 em janeiro para 160 em dezembro.
“Os pedidos demoraram um pouco para chegar às consultoras”, diz o diretor-geral Alvaro Polanco, maior cargo da empresa no Brasil. “Agora estamos preparando o crescimento, antes de ter o desafio que tivemos no ano passado”, afirma.
A empresa vai investir R$ 10 milhões em fevereiro para dobrar a capacidade de separação de pedidos no país. Também pretende aplicar pelo menos R$ 80 milhões em incentivos às consultoras. Em convenção nacional, que começou ontem e vai até sábado, a empresa anunciou com muito barulho que os carros rosas, cujo direito de uso serve como recompensa para as consultoras, passará a tingir Cruisers e Captivas no lugar dos atuais Vectras.
No segundo semestre, segundo Polanco, a Mary Kay deve anunciar quando e onde será construída sua primeira fábrica no Brasil. A empresa procura um terreno, com preferência pelo Estado de São Paulo. Uma possibilidade ainda é comprar uma fábrica já existente. “Isso ajudaria muito no processo e faz parte da análise, mas encontrar exatamente o que você está buscando é difícil”, diz o executivo.
Desde 1998 no Brasil, a Mary Kay fechou 2011 com 90 mil consultoras, 20% mais do que em 2010, sendo que 24 delas chegaram o cargo máximo, de diretora nacional, dado por um balanço entre vendas e número de pessoas que conseguem atrair para o negócio. A operação brasileira é a quinta maior, atrás de EUA, China, Rússia e México.
(Luciana Seabra | Valor)

Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/2495096/com-desafios-logisticos-mary-kay-cresce-40-no-brasil-em-2011